CAU/DF reduz gastos para enfrentar novo cenário da economia
17 de setembro de 2020 |
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A pandemia do COVID-19 levou o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal – CAU/DF a reajustar suas contas – receitas e despesas – para enfrentar o novo cenário administrativo e financeiro que se formou no início da quarentena, em março deste ano. Em reflexo a uma provável queda na arrecadação e a outros fatores que impactariam na saúde financeira da autarquia federal, a Comissão de Administração, Planejamento e Finanças – CAF elaborou um Plano de Contingência para enfrentar o momento de incertezas.
A reação rápida do CAU/DF resultou em uma economia significativa de recursos financeiros do CAU/DF, que ocasionaram, inclusive, em uma reprogramação orçamentária adequada à nova realidade. Com o teletrabalho homologado em março, por exemplo, o Conselho obteve uma redução de mais de R$ 50 mil com despesas operacionais.
A aquisição de bens e sistemas também sofreu redução, proporcionando uma economia de mais de R$ 56 mil. Os deslocamentos terrestres e aéreos entre Estados também ficaram restritos com a pandemia, o que resultou numa queda de cerca de R$ 26 mil nos gastos com diárias e passagens pelo Conselho.
Outros setores também contribuíram para essa queda nas despesas, como a redução no repasse de recursos ao Centro de Serviços Compartilhados (CSC) e ao Fundo de Apoio ao CAU/BR e nos recursos destinados a projetos que envolviam assistência técnica, patrocínio e ações comemorativas ao aniversário da capital federal (Brasília 60 Anos). No total, a economia foi de quase R$ 467 mil.
“Com a reprogramação orçamentária, conseguimos enxugar ainda mais os gastos do CAU, ampliando essa economia em até R$ 676 mil. Cortamos despesas com a contratação de serviços e, principalmente, com a realização de eventos presenciais que foram substituídos por eventos virtuais com baixo ou nenhum custo para o Conselho”, justificou o coordenador da CAF-CAU/DF, arq. urb. João Accioly.
Segundo ele, a economia obtida não representa recursos financeiros a mais disponíveis no caixa do CAU/DF para gastos futuros. “Na verdade, foi feito um ajuste nas despesas diante de uma receita menor do que havia sido previsto para o período”, explicou João Accioly.