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06/09/2024ㅤ Publicado às 15:44

Considerada uma anomalia que causa cegueira parcial das cores verde e vermelho, o daltonismo está mais próximo de nós do que imaginamos. Em 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que a condição afete mais de 350 milhões de pessoas no mundo, sendo 8 milhões somente no Brasil.

O presidente do CAU/DF, arq. urb. Ricardo Meira, é daltônico e lida com a deficiência, de maneira leve, em suas redes sociais pessoais, onde conta os desafios diários de ser um profissional da Arquitetura com essa condição. Em uma postagem recente, ele escreveu que “ser daltônico e arquiteto é tipo ser um churrasqueiro vegano. A gente aprende a quantidade de sal, o tempo de cada carne no fogo, mas no fim das contas, só descobre que ficou bom depois que os outros provam.”.

Brincadeiras à parte, o daltonismo é um tema sério e que merece atenção das autoridades de saúde. Atualmente, já existe alguns sistemas e recursos para facilitar o convívio com a doença. Por exemplo, o ColorADD – alfabeto das cores para daltônicos desenvolvido pelo designer gráfico português e professor da Universidade do Minho, Miguel Neiva – facilitam a comunicação e a acessibilidade para quem tem esse distúrbio da visão.

Já o teste de Ishihara (círculos na imagem desta postagem) ajuda a identificar o daltonismo. Quanto mais cedo detectado, mais rápido será a resposta de um especialista em saúde que o(a) ajudará a melhorar a sua qualidade de vida.

E você, conhece alguma pessoa daltônica? Conte aqui a experiência.

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