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12/05/2020ㅤ Publicado às 11:34




O Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel continuam a mapear a produção arquitetônica contemporânea, ao destacarem, pelo sétimo ano consecutivo, projetos significativos construídos no panorama atual brasileiro. A relação urbana e o comprometimento com o sítio de implantação e a sustentabilidade, bem como a inventividade projetual e construtiva são os critérios fundamentais que norteiam o 7º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel

Para essa sétima edição, as inscrições (gratuitas) devem ser feitas online, de 28 de abril a 05 de junho de 2020, no site http://premioarquitetura.institutotomieohtake.org.br/ no qual há informações completas sobre a premiação, como edital, plataforma de inscrição etc. Podem se inscrever arquitetos brasileiros ou estrangeiros que vivam no Brasil há pelo menos dois anos e que apresentem projetos construídos durante os últimos dez anos.

O júri, formado pelos arquitetos Diego Mauro, Elisabete França, Fernando Túlio, Juliana Braga e Pedro Varella, anunciará os dez trabalhos selecionados que participarão da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, que estará aberta ao público de 18 de novembro de 2020 a 07 de fevereiro de 2021*. Na inauguração do evento, serão anunciados os três projetos premiados que receberão uma viagem internacional destinada a um membro da equipe de arquitetos responsáveis pelo projeto.

*data pode sofrer alterações em virtude dos impactos causados pela atual pandemia do novo coronavírus.

O Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake Akzonobel desde sua primeira edição (2014), recebeu 1.155 projetos inscritos, provenientes de 21 Estados e do Distrito Federal. Na edição passada, 2019, os três premiados foram Pedro Varella (gru.a – grupo de arquitetos) com o projeto A Praia e o Tempo (Rio de janeiro/RJ); Vinicius Andrade, Marcelo Morettin, Marcelo Maia Rosa e Renata Andrulis (Andrade Morettin) e Guido Otero e Ricardo Gusmão (GOAA Gusmão Otero Arquitetos Associados) com o projeto Beacon School (São Paulo/SP) e Cristiane Muniz, Fábio Valentim, Fernanda Barbara e Fernando Viégas (Una Arquitetos), com o projeto Casa 239 (São Paulo/SP).

Coube ao escritório MAPA Arquitetos a Menção Honrosa pelo projeto Capela em Sacromonte (Sacromonte, Maldonado, Uruguai) Já a Menção Honrosa Sustentabilidade foi dedicada à Casa das Birutas (Piracaia, SP), do escritório Gera Brasil Arquitetura e Consultoria, enquanto a Menção Honrosa Cor foi conquistada pela Sede Castanhas de Caju (Bom Jesus das Selvas, Maranhão), projetada pelo Estúdio Flume.

SOBRE O JÚRI

Diego Mauro

Arquiteto e urbanista, integrante do Núcleo de Pesquisa e Curadoria do Instituto Tomie Ohtake e professor no curso de Arquitetura e Urbanismo da Unib – Universidade Ibirapuera. É mestre pela USP (Universidade de São Paulo) e graduado pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), onde também atuou como professor temporário de projeto, em 2012.

Elisabete França

Arquiteta Urbanista, com mais de trinta anos de experiências em projetos urbanos, ambientais, habitacionais e de mobilidade urbana, atualmente é Diretora de Planejamento e Projetos da CET (Companha de Tráfego de São Paulo) e integra o corpo docente da Faculdade de Arquitetura da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Ao longo de toda a vida profissional tem participando da curadoria de exposições com destaque o Pavilhão Brasileiro na Bienal de Veneza e na Bienal de Rotterdan. Membro do corpo de jurados do Urban21, Prêmio AsBEA, Schindler Global Award (2017), Concurso Público Nacional para a Sede IAB/DF + CAU/BR, entre outros.

Fernando Túlio

Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil – São Paulo, gestão premiada em 2019 pela APCA na categoria Arquitetura. Integrante da comitiva brasileira de 2020 para o Programa de Liderança Executiva em Desenvolvimento da Primeira Infância de Harvard. Graduado pela FAU-USP, mestre em políticas públicas pela FGV e doutorando pela FAU-USP. Foi pesquisador do Lincoln Institute of Land Policy (EUA), do Laboratório de Direito à Cidade e Espaço Público (LabCidade), do Laboratório de Infraestruturas Urbanas Fluviais (Metrópole Fluvial), ambos da FAU-USP, e do Centro Argentino de Implementação de Políticas Públicas para Equidade e Crescimento (CIPPEC). Foi assessor especial de gabinete e chefe de gabinete substituto da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de São Paulo entre 2013-2016. Foi presidente do Conselho Curador da FAU-USP, entre 2009 e 2011.

Juliana Braga

Arquiteta e urbanista formada pela FAU-USP em 2004. Possui mestrado (2010) e doutorado (2018) pela mesma instituição, com pesquisas sobre as contribuições de Flavio Motta ao campo da arquitetura e do ensino. Foi colaboradora e associada ao escritório SPBR arquitetos (2004 a 2014) e sócia do escritório Vereda arquitetos (2016 a 2019). Atualmente desenvolve projetos e pesquisas de modo autônomo e em parcerias diversas. É professora de projeto na Escola da Cidade e na FAU-USP.

Pedro Varella

Pedro Varella é arquiteto baseado no Rio de Janeiro. Tem graduação e mestrado pela FAU-UFRJ e desde 2016 atua como professor em diversas instituições. É sócio fundador do coletivo gru.a, através do qual desenvolve trabalhos de diferentes escalas e naturezas, com especial interesse na interseção entre os campos da arquitetura e da arte contemporânea. Varella teve sua produção reconhecida por meio de prêmios e exposições, dentre os quais o Prêmio anual de Arquitetura do Instituto Tomie Othake Akzonobel (2015 e 2019) e o primeiro lugar no concurso nacional para o centro de preservação da casa de Rui Barbosa (RJ, 2012). Recentemente, o seu estúdio gru.a foi finalista do prêmio DEBUT MILENIUM BCP, concedido pela trienal de arquitetura de Lisboa.

Sobre o Prêmio

O Prêmio busca reconhecer as produções arquitetônicas de destaque na cena contemporânea brasileira, valorizando as formas inovadoras de pensar e construir o espaço social, contribuindo, assim, com o desenho do panorama atual da arquitetura nacional nos seus mais variados contextos. Os projetos selecionados participam da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, registrada em catálogo, e os premiados, anunciados na inauguração da mostra, são contemplados com viagens internacionais.

O Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel é resultado de uma parceria entre o Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel, multinacional holandesa que atua nos segmentos de tintas, revestimentos e especialidades químicas, e se insere nas perspectivas do Instituto, enquanto instituição cultural, ao promover iniciativas no campo da arquitetura, do urbanismo, das artes plásticas e do design.

Sobre a AkzoNobel

A AkzoNobel é apaixonada por pintura. Somos especialistas e temos orgulho de produzir tintas e revestimentos, estabelecendo o padrão em cor e proteção desde 1792. Nosso portfólio de marcas de classe mundial – incluindo Coral, International, Sikkens e Interpon – conta com a confiança dos nossos clientes em todo o mundo. Com sede na Holanda, operamos em mais de 150 países e empregamos cerca de 35.000 pessoas talentosas que são apaixonadas em entregar produtos e serviços de alto desempenho aos nossos clientes.

Sobre o Instituto Tomie Ohtake

O Instituto Tomie Ohtake, fundado em 2001, é o único local da cidade dedicado às artes plásticas, arquitetura e design, com projeto arquitetônico especialmente desenvolvido para abrigar essas três expressões das artes visuais. Assim como nas outras áreas, no campo da arquitetura produz exposições, publicações e debates. Já fizeram parte de sua programação nomes, como Álvaro Siza, Gaudí, Oscar Niemeyer, Ruy Ohtake, Soto de Moura, SANAA – Sejima + Nishizawa, Thom Mayne e Vilanova Artigas. Além do Prêmio AkzoNobel, realiza o programa Arquitetura Brasileira que, por meio de mostras e encontros, a cada edição investiga a produção nacional sob aspectos propostos por curadores convidados.  


Fonte: Instituto Tomie Ohtake

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