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05/05/2016ㅤ Publicado às 12:06




Imagem: Internet

Localizado na cidade do Gama, o Monumento do Periquito foi inaugurado em 1998, no principal balão de acesso à cidade. A obra em aço e concreto foi uma homenagem prestada ao time de futebol Sociedade Esportiva do Gama (SEG), o qual havia passado para a primeira divisão do campeonato brasileiro de futebol naquele ano.

O autor é o arquiteto e urbanista, formado pela Universidade de Brasília (UnB), Ariomar da Luz Nogueira. Ele tem outros 22 monumentos espalhados pela cidade, tais como o Monumento ao Poeta Cantador, em frente ao Cine Itapoã, e o Monumento dos Namorados, no balão de acesso às quadras 23 e 24 do Setor Leste do Gama.

Em 2012, o Monumento do Periquito passou por uma revitalização estrutural e teve que ser transferido para outro local devido às obras do VLT (Veículo Leve sobre Pneus), as quais iriam extinguir a rotatória onde a peça estava originalmente. Preocupado com a preservação da obra diante da importância histórico-cultural para a cidade, o arquiteto Ariomar Nogueira encaminhou uma carta ao governador de Brasília Rodrigo Rollemberg, no último dia 26 de abril.

O objetivo foi fazer um apelo quanto à conservação do Periquito. “A desvalorização da cultura tem sua ferida mais exposta no sucateamento e abandono dos espaços culturais. É como se encontra, hoje, o nosso monumento maior, que de há muito deveria ter atenção maior dos órgãos governamentais, como a colocação sobre plataforma no nível 4,20 metros acima da cota zero, conforme levantamento topográfico. Em seguida, se proceder o tombamento cultural”, sugeriu o arquiteto Ariomar.  

Abandono – Além da pouca manutenção dos monumentos localizados na Capital Federal, em janeiro deste ano, o site Metrópoles.com fez um levantamento dos principais locais que, hoje, se encontram abandonados, a maioria aguardando por reformas. Entre os citados, destacaram-se o Museu de Arte de Brasília (MAB), a Mesquita (templo islâmico situado na 912 Norte); a Piscina de Ondas, no Parque da Cidade; a Academia de Tênis, e a Estação de Trem Bernardo Sayão, desativada em 1994 . “Temos ainda alguns espaços no centro de Brasília que precisam ser revitalizados e devolvidos à população. É o caso do Teatro Nacional, que se encontra fechado em fevereiro de 2014, por determinação do Corpo de Bombeiros”, lembrou o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU/DF), arq. urb. Alberto de Faria.

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