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01/11/2012ㅤ Publicado às 17:11

O Seminário de Elaboração do Plano de Ação 2013 e IV Fórum de Presidentes realizados pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal – CAU/DF no último dia 26 de outubro encerraram suas atividades com a lembrança de que, naquela data, completaria um ano das eleições do CAU. Logo em seguida, os participantes retomaram a discussão do dia anterior sobre a Minuta do Regimento do Fórum de Presidentes, o qual será encaminhado para deliberação do CAU/BR, em breve.

Por volta das 11h, os presidentes dos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo se manifestaram a respeito dos primeiros dias de agendamento e coleta de dados biométricos, para a emissão gratuita da carteira profissional. Foram apontados alguns problemas comuns enfrentados pelos Conselhos em suas unidades, a exemplo do CAU/BA que destacou a alteração de dados na hora da impressão da Declaração de Veracidade de Dados dos que concluíram com êxito o agendamento da coleta.

O presidente do Conselho, Guivaldo D`Alexandria Batista, citou ainda que o CAU/BA tem utilizado a aproximação maior com os profissionais durante a coleta de dados para realizar uma pesquisa de satisfação após o atendimento. “A carteira faz parte da nossa identidade. Estamos aproveitando o momento e o ampliando para prospectar o que o arquiteto e urbanista espera para a educação continuada dos profissionais. Quanto à avaliação que temos do profissional, esta é muito boa. Tem sido um aprendizado”, definiu. O presidente do CAU/SC, Ronaldo Lima, reforçou a proposta da iniciativa. “Em termos gerais, o funcionamento está ocorrendo corretamente, apesar de alguns entraves operacionais”, finalizou.

Problemas Técnicos

A primeira etapa do processo de emissão das carteiras requeria que arquitetos e urbanistas respondessem uma pesquisa de desenvolvimento socioeconômico antes de atualizarem as informações pessoais. A medida trouxe algumas manifestações negativas do público-alvo. “Temos queixas com relação à obrigatoriedade de se responder o questionário, que é, em certos momentos, constrangedor”, exemplificou o vice-presidente do CAU/MA, Alex Oliveira.

Algumas questões técnicas sobre o uso do equipamento biométrico durante a coleta também foram registradas pelos CAU/UFs. O presidente do Mato Grosso do Sul, Osvaldo Abrão, relatou uma “falha” na máquina, que se encontrava off-line durante a captura dos dados – experiência igualmente vivenciada pelo CAU/CE e resolvida após os dois primeiros dias de uso do equipamento. Por sua vez, o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal – CAU/DF, Alberto de Faria, informou do adiamento da coleta local por questões operacionais. “A data de início da nossa coleta biométrica teve que ser prorrogada, mas estamos preparados para atender os arquitetos e urbanistas com a mesma atenção que dispensamos em nossa sede”, antecipou Alberto. A coleta para os profissionais do Distrito Federal começa dia 29 de outubro, no shopping CasaPark.

Outras situações foram elencadas pelos demais Conselhos, tais como a ausência de um quantitativo satisfatório de máquinas para atender os Estados de maior representatividade, como é o caso do CAU/RJ. “Na última segunda-feira (22/10), tivemos que cancelar alguns pontos de coleta, pois não recebemos máquinas suficientes”, alegou o vice-presidente do CAU/RJ, Celso Evaristo da Silva.

Recém-formados

Diante da demanda de arquitetos e urbanistas entrando no mercado de trabalho – o curso superior na área tem ocupado a segunda colocação em procura, nas principais universidades do país –, o presidente do CAU/MS, Osvaldo Abrão, questionou a necessidade da elaboração de uma carteira temporária, para ser entregue aos recém-formados com validade determinada de um ano. “Quando os estudantes saem das universidades, eles querem receber a carteira profissional, porque é um sonho deles. Precisamos resolver essa questão”, disse.

A sugestão foi recebida pela diretora-geral do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR, Mirna Cortopassi Lobo. No período da tarde, ela fez um relatório da situação na presença do presidente do CAU/BR, Haroldo Pinheiro. Este aproveitou a ocasião para informar que, a partir do dia 1° de janeiro, os conselhos nos Estados assumem o custo da emissão de carteira profissional.

Quanto à obrigatoriedade da pesquisa socioeconômica, Haroldo Pinheiro pediu um pouco mais de paciência. “O nosso primeiro questionário tinha muito mais perguntas, o que levava em torno de 45 minutos para respondê-lo. Diminuímos esse tempo para 15 minutos”, garantiu.  E ele complementou: “Essa pesquisa irá nos trazer informações valiosas, para desenvolvermos políticas profissionais mais próximas da realidade. Futuramente, os Estados também poderão realizar as suas próprias pesquisas. Com dez meses de vida, conhecemos mais a nossa realidade profissional do que décadas no antigo conselho”, finalizou.

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