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03/05/2016ㅤ Publicado às 12:13




Representantes do Bureau of Overseas Buildings Operations (OBO) do Departamento de Estado dos Estados Unidos estiveram na sede do CAU/DF, nesta terça-feira (3/5), em uma vista informal de apresentação, a fim de comunicar sobre a construção de novas instalações para a sede da Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília. O projeto arquitetônico do novo edifício foi escolhido por meio de concurso realizado em junho passado pelo Bureau, do qual participaram 48 escritórios do mundo todo. A proposta vencedora foi a do Studio Gang Architects, comandado pela renomada arquiteta Jeanne Gang – eleita arquiteta do ano pelo AR 2016 Woman in Architecture Awards.

O edifício de até US$ 350 milhões será localizado em um terreno de 4,86 hectares, no Setor de Embaixadas Sul, onde funciona atualmente. O escritório responsável irá projetar novas dependências, reconstruir a área do entorno com a inserção de uma Chancelaria, de um Escritório de Serviços Gerais, do Quartel de Segurança da Marinha, de um armazém, estruturas de estacionamento e áreas de lazer.

O presidente em exercício do CAU/DF, arq. urb. Tony Malheiros, acompanhado do presidente licenciado do Conselho arq. urb, Alberto de Faria, recebeu o grupo técnico do Bureau formado pelo arquiteto brasileiro Gustavo, do arquiteto norte-americano Andrew E. Scott, do Gerente de Projetos Abelardo Gonzales-Aviles e da especialista imobiliária Clara F. Gilbert. “Eles vieram nos comunicar sobre a obra que será iniciada na Embaixada, bem como externar sua intenção e preocupação em cumprir os parâmetros urbanísticos e de acessibilidade que a cidade exige por ser considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco”, resumiu o presidente em exercício do CAU/DF, arq. urb. Tony Malheiros.

Segundo ele, o Bureau reconhece a qualidade arquitetônica presente em outras embaixadas na Capital Federal e que, por essa razão, se preocuparam em contratar um dos melhores escritórios de Arquitetura para garantir o padrão de excelência presente nos demais projetos executados na cidade.

As embaixadas são os edifícios onde o chefe da missão diplomática exerce suas funções. Por serem consideradas locais invioláveis por força de tratados internacionais, como a Convenção de Viena de 1961, não chegam a fazer parte integrante do território a que pertencem, no entanto, dentro dela não se aplica a lei do país em que estão situadas, no caso o Brasil. Por essa razão, qualquer obra que for realizada em suas dependências não é passível de fiscalização.

No entanto, cabe ao arquiteto brasileiro ou estrangeiro registrado no Brasil responsável técnico fazer o Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) do projeto e de sua execução. “Nós nos colamos à disposição do Bureau e da Embaixada dos EUA no que for necessário, oferecendo suporte técnico para a concretização desse novo projeto”, concluiu o presidente licenciado do CAU/DF, arq. urb. Alberto de Faria.

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