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04/06/2020ㅤ Publicado às 18:11

A partir de hoje (18/3), o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal – CAU/DF divulgará uma série publicações em seu site e em suas redes sociais (www.facebook.com/CAUDF e @caudfoficial no Instagram) que trazem informações essenciais para arquitetos e urbanistas e demais profissionais que estão presentes nos canteiros de obras de construção e reformas, escritórios e em outros locais de trabalho.

A proposta é orientar sobre as medidas preventivas que devem ser adotadas, a fim de impedir a disseminação do vírus COVID-19, o Coronavírus. Sabemos da importância em dar continuidade aos serviços prestados por vocês aos seus clientes e à sociedade, mas, neste momento delicado, é preciso redobrar as medidas de segurança e proteção pessoal e coletiva.

Veja os infográficos (clique nas imagens para ampliá-las):

A partir de hoje, o CAU/DF divulgará uma série de publicações em suas redes sociais que trazem informações essenciais para arquitetos e urbanistas e demais profissionais que trabalham em obras de construção e reforma, e que por algum motivo não podem interromper temporariamente a obra. A proposta é orientar sobre as medidas preventivas que devem ser adotadas nos canteiros de obras a fim de impedir a disseminação do vírus COVID-19, o Coronavírus. Sabemos da importância em dar continuidade aos serviços prestados por vocês aos seus clientes e à sociedade, mas, neste momento delicado, é preciso redobrar as medidas de segurança e proteção pessoal e coletiva em obras.
Dando continuidade à série de publicações sobre medidas preventivas a serem adotadas para erradicar o Coronavírus (COVID-19), o CAU/DF publica, nesse segundo post, orientações a empregados e empregadores com escritórios de Arquitetura e Urbanismo que ainda não conseguiram implementar o trabalho remoto em seus negócios. O Conselho reforça que é a favor do “home office” em TODAS as situações, exceto aquelas que são essenciais ao enfrentamento de pandemias como essa.
Conter o risco de demissões e manter empregos em uma situação de crise econômica é um desafio para muitos empreendedores. O Governo Federal tem anunciado medidas que os atingem e também a sociedade como um todo, mas que ainda precisam ser regulamentadas por Medidas Provisórias ou outros instrumentos jurídicos para serem validadas. Uma delas é uma ajuda financeira para pagar salários de micro e pequenas empresas e a antecipação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS. Enquanto isso, o CAU/DF, em parceira com o Sebrae-DF buscou auxiliar os pequenos empreendedores na área de Arquitetura e Urbanismo, com orientações que possam ajudar no enfrentamento de dificuldades em seu negócio. Cabe ressaltar que as orientações devem ser avaliadas pelos empreendedores de acordo com a sua realidade financeira e de gestão. Além disso, estão sujeitas a alterações, conforme novos decretos e medidas sejam publicados pelos governos locais e federais.
O CAU/DF retoma a sua série de Protocolos, desta vez, abordando um dos temas que tem motivado diversas denúncias junto ao Conselho: a divulgação on-line de arquitetura.
A pandemia e o distanciamento social fizeram com que arquitetos e urbanistas reinventassem a forma de lidar com seus clientes e a comercializar os seus serviços e produtos, transformando a rede em uma grande aliada na divulgação dos negócios. Mas antes de oferecer um produto ou serviço em Arquitetura e Urbanismo na internet, é imprescindível ter habilitação profissional e o devido registro profissional no Conselho. Isso serve tanto para pessoa física quanto jurídica. Se for escritório, este tem que ter um arquiteto e urbanista como responsável técnico para poder atuar.

Leia as orientações:

PROTOCOLO PARA OBRAS

  1. Afixar cartazes em tamanho compatível à leitura e avisos sobre higiene pessoal e comportamento de risco;
  2. Montar equipes fixas com, no máximo, 2 ou 3 funcionários trabalhando ao mesmo tempo, mas nunca no mesmo espaço;
  3. Minimizar o trânsito de pessoas entre equipes de obras diferentes;
  4. Disponibilizar máscaras a todos, para uso frequente. Os instrumentos de uso pessoal não deverão ser compartilhados;
  5. Disponibilizar álcool gel e sabonete líquido a todos na entrada da obra, no barracão e na entrada dos banheiros;
  6. Orientar sobre a importância de lavarem as māos e narinas com frequência e corretamente;
  7. Disponibilizar copos descartáveis para serem utilizados somente uma vez, evitando o compartilhamento;
  8. Instituir o transporte solidário, em que apenas uma pessoa seja o motorista responsável, evitando, assim, o uso do transporte público coletivo;
  9. Evitar contato com o público externo (fornecedores, clientes etc), e
  10. Comunicar o chefe ou superior ao primeiro sinal de gripe/resfriado (febre, tosse, coriza, falta de ar, dor no corpo e outros sintomas do COVID-19).

PROTOCOLO PARA ESCRITÓRIOS (EMPREGADOS E EMPREGADORES)

  1. Se não puder fazer trabalho remoto, limpe com pano e sanitizante, a cada 2 (duas) horas, sua estação de trabalho – superfícies (mesas, cadeiras, maçanetas, mousepads, interruptores etc.) e equipamentos (computadores, impressoras, telefones, mouses e outros).
  2. Deixe os ambientes abertos e bem ventilados. Evite o uso de ar-condicionado e ventiladores, pois locais fechados contribuem para o aumento da infecção viral.
  3. Não compareça ao ambiente de trabalho se estiver com sintomas da doença (tosse, coriza, febre etc).
  4. Aos empregadores, pague salários e benefícios normalmente aos seus empregados e terceirizados. Neste momento, a última preocupação deve ser ficar sem recursos financeiros.
  5. Utilize a tecnologia a seu favor. Faça reuniões com seus clientes por videoconferências ou programas gratuitos de bate-papo, como Whatsapp, Skype, Viber, Telegram, Hangouts, Zoom e Line.
  6. Empregados idosos ou que façam parte do grupo de risco devem se afastar do ambiente de trabalho. Disponibilize condições necessárias para que eles possam trabalhar em casa.
  7. Não leve as crianças para o ambiente de trabalho. Já está comprovado que elas são vetores em potencial da doença. Negocie com seu chefe o teletrabalho ou home office.
  8. No caso dos serviços terceirizados, como vigilantes e copeiros, incentive a troca ou a lavagem diária de uniformes. Negocie com os prestadores de serviços medidas de prevenção.
  9. Se for utilizar equipamentos do escritório para trabalhar em casa, como notebooks e celulares, higienize-os corretamente com álcool em gel antes de levá-los para casa.
  10. Consulte a Legislação Trabalhista  – Lei Federal nº 13.979, de 6/2/2020, Decretos Distritais n° 40.519, de 14/3/2020, n° 40.520 de 14/3/2020, e outros – para conhecer seus deveres e direitos.

PROTOCOLO PARA PEQUENOS NEGÓCIOS

  1. Ligue para o gerente de seu banco ou utilize os canais eletrônicos de atendimento para verificar a possibilidade de prorrogar as suas dívidas por 60 dias. Cada banco tem critérios próprios e define quais linhas de crédito serão passíveis de prorrogação.
  2. Regularize sua dívida junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional que facilitou o processo. Você poderá dar uma entrada de 1% do valor total em até 3 parcelas iguais e parcelar o restante em 81 meses ou 97 meses Veja as condições e outras opções em https://www.regularize.pgfn.gov.br/
  3. Verifique com o seu banco como seu negócio poderá se beneficiar com as novas linhas de crédito do Programa de Geração de Renda (Proger/FAT), anunciadas pelo Governo Federal.
  4. Tributos federais relativos ao Simples Nacional de março, abril e maio ganharam um prazo maior de 6 (seis) meses para pagamento, sendo lançados para outubro, novembro e dezembro.
  5. Ainda não foi prorrogado o período de pagamento de tributos estaduais, distritais e municipais. Recomenda-se utilizar uma guia avulsa para o pagamento do ICMS e ISS, por exemplo.
  6. Reavalie o seu negócio e as estratégias a cada mudança ocorrida na economia neste momento. Enxergue as oportunidades que surgem da crise para se reinventar.
  7. Atenda e mantenha contato com seus clientes, utilizando ferramentas de tecnologia. Quando a pandemia passar e as relações comerciais normalizarem, eles continuarão a consumir os seus produtos e serviços pelo atendimento prestado em um momento de crise a todos.
  8. Se já está tendo problemas para cumprir com as obrigações de dívidas existentes, procure o seu banco que pode estar disposto a negociar acomodações de curto prazo para aliviar sua carga de caixa.
  9. Não abandone seu Caixa. Seus compromissos financeiros continuam mesmo com a crise. Postergue ou renegocie pagamentos com fornecedores e prestadores de serviços. Desembolse apenas o que for essencial.
  10. Se o seu negócio funciona em uma sala alugada, por exemplo, repactue o contrato de locação do imóvel com a imobiliária ou com o (a) proprietário (a) do imóvel. Explique as suas dificuldades em gerir seus recursos neste momento.

PROTOCOLO DE DIVULGAÇÃO ON-LINE DE ARQUITETURA

  1. Não ofereça serviços em arquitetura e urbanismo se não está habilitado profissional e tecnicamente para realizá-los. Além da graduação completa em arquitetura e urbanismo é obrigatório o registro no CAU para o exercício da profissão.
  2. Tenha registro ativo no CAU e esteja em dia com as suas obrigações junto ao Conselho. A falta de um deles configura em exercício ilegal da profissão.
  3. Não indique compra em uma determinada loja ou fornecedor com a finalidade de receber vantagens por sua indicação ou futura venda. Isso pode configurar Reserva Técnica (RT) o que, além de ilegal, é antiético e passível de penalidades.
  4. Não subvalorize o seu trabalho. Estipular um valor pelo metro quadrado muito abaixo do que é praticado no mercado vai contra às práticas da livre concorrência e deprecia o seu trabalho. A Tabela de Honorários é a referência do CAU que auxilia a balizar o valor dos seus serviços técnicos. Ela está disponível AQUI para te auxiliar.
  5. Não venda “fórmulas prontas”, principalmente no que diz respeito à elaboração de projetos arquitetônicos. Conheça o cliente e suas necessidades. Faça um levantamento técnico com base nessas demandas e no que se pretende construir ou reformar. Assim, você irá obter a solução mais adequada ao seu cliente, gerando satisfação do início ao fim do projeto.
  6. Divulgar que o serviço arquitetônico e urbanístico que você oferece não será registrado junto ao Conselho, com a finalidade de barateá-lo ao cliente, é errado e ilegal! Além disso, o registro é para a sua segurança como profissional, pois você comprova a autoria do projeto, conferindo maior credibilidade ao seu portifólio.
  7. Não incentive a autoconstrução ou a autorreforma. A maioria dos serviços, até mesmo os mais simples, precisam de um profissional habilitado técnica e profissionalmente para ser realizado. Ofereça os seus serviços ao invés de ensinar terceiros a realizá-los.
  8. Ao divulgar em seu perfil nas redes sociais, a imagem de um ou mais projetos de terceiros como “inspiração” a seus clientes, lembre-se sempre de indicar a autoria do projeto em seu texto. Não citá-la pode levar a suposições de que o projeto é seu e isso configura infração aos Direitos Autoriais do(a) real autor(a) daquele projeto.
  9. Evite promover-se como empresa ou escritório quando não houver pessoa jurídica constituída. Muitas reclamações surgem no momento em que clientes descobrem que não existem realmente uma empresa por trás dos serviços ofertados.
  10. Se ainda assim com essas dicas você ainda estiver com dúvida em como divulgar os seus serviços, utilize os Canais de Atendimento do CAU/DF para saná-las, antes de fazer a sua divulgação na internet.

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