Dia Nacional da Habitação: escassez e má qualidade de moradias persistem

No dia 21 de agosto, se comemora o Dia Nacional da Habitação. A data foi instituída com a criação do antigo Banco Nacional de Habitação (BNH) há 54 anos, com o desafio de tentar solucionar o problema social de falta de moradia nas cidades brasileiras. Ao longo dos anos, programas habitacionais foram criados para tentar solucionar o problema que ainda persiste. Recentemente, a pandemia do COVID-19 revelou o quanto a qualidade das moradias é fragilizada, principalmente da população que se encontra em situação de vulnerabilidade social e econômica no Brasil.

Nesta data, portanto, o CAU/DF reforça aos (às) arquitetos (as) e urbanistas o quanto seus conhecimentos técnicos na elaboração e execução de projetos de habitação de interesse social são essenciais para mudar essa triste realidade. Todos os anos, o CAU/DF também colabora com ações que incentivam essa prática. Uma delas é o patrocínio de projetos em Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social (ATHIS), por meio de Chamada Pública, destinando o percentual de 3% de seu orçamento para tal finalidade.

“A escassez de moradia e a disparidade social, evidenciadas ainda mais pela pandemia do Coronavírus, reforçam o quanto a nossa sociedade e o nosso sistema habitacional são negligenciados pelas autoridades do país. Os riscos que uma moradia inadequada proporciona a indivíduos e a milhares de famílias brasileiras representam não apenas a falta de um teto para morar, mas revela outros problemas que prejudicam a saúde, a qualidade de vida, a autoestima e a segurança de cada um”, reforçou o presidente do CAU/DF, arq. Daniel Mangabeira.