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03/09/2019ㅤ Publicado às 15:30




Arquitetos explicam como seriam a participação das crianças nas atividades da oficina

A terceira edição da Jornada de Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social – III JATHIS pretende, pela primeira vez, realizar ação urbana comunitária no bairro escolhido para intervenção – a Estrutural. Como parte do planejamento da ação e para mobilizar a participação dos moradores, os arquitetos e professores responsáveis organizaram uma atividade com crianças da Estrutural, em parceria com o Coletivo da Cidade.

A dinâmica ocorreu no último sábado (31/8), pela manhã, com cerca de 15 crianças, de 9 a 12 anos. O encontro iniciou com uma breve conversa sobre direito à cidade e os desafios dos moradores da Cidade Estrutural na relação com o Parque Nacional, a partir da visualização de uma imagem aérea da região.

Dinâmica com as crianças

Em seguida, foi feita uma dinâmica para que as crianças expressassem seus desejos de melhorias para a praça escolhida para a ação urbana. Por meio de desenhos, frases e palavras-chave, elas relembraram momentos bons que viveram em espaços públicos para, então, refletirem sobre o que poderia ser executado por meio de mutirão e com materiais disponibilizados pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal – Codhab ou arrecadados por doações.

Mural de desejos de intervenções na praça

Por fim, as crianças receberam panfletos de divulgação da ação urbana e das reuniões de planejamento para convidarem seus familiares.

Opinião dos Moradores

No mesmo sábado (31/8), no período da tarde, aconteceu uma reunião com os moradores da Praça da Quadra 3, conjunto 9, na Cidade Estrutural. A reunião faz parte da Oficina de Ações Urbanas da terceira edição da Jornada de Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social de Brasília – III JATHIS.

Neste dia, o objetivo foi identificar as expectativas de melhorias para o local e, ainda, mapear as habilidades profissionais especificas dos moradores para futuras intervenções.

A dinâmica da tarde envolveu três partes. A primeira foi a montagem de mesa com varal de imagens de ações urbanas (foto abaixo), visando uma aproximação com os moradores. Em conversas entre eles e os arquitetos, foram discutidas possibilidades e alternativas.

Varal de imagens de ações urbanas aproxima moradores da Estrutural da ação

Na segunda parte, cadeiras em forma de círculo acolhiam moradores da comunidade que expressaram suas expectativas individuais com relação à condição atual da praça, além de apontarem a necessidade de pergolados, bancos, arborizações e outras melhorias no parquinho e pisos existentes.

Moradores reunidos para apresentarem suas demandas aos arquitetos

Por fim, na terceira parte, as expectativas acolhidas foram comparadas para identificar visões diferentes e para que a lista de necessidades fosse coletiva. Os pontos fortes e fracos das expectativas foram apontados pelos arquitetos que também expuseram sobre a condição urbana, tal como a necessidade de conservação ambiental, os olhos voltados às ruas, a drenagem, a temperatura dos materiais de superfície, as formas de socialização no ambiente urbano, a relação das casas com a praça e a pintura das fachadas.

As atividades da Oficina continuam em uma nova reunião já agendada para o dia 6 de setembro, às 19h, no Coletivo da Cidade.

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