Parabéns, Brasília, pelos seus 62 anos!

Brasília, cidade administrativa dos brasilienses, candangos, nordestinos e de quem mais chegar e por aqui ficar. Centro cívico do país, da solenidade da troca de bandeira sempre no primeiro domingo de cada mês, na praça que concentra os três poderes – legislativo, executivo e judiciário. Cidade dos seus monumentos grandiosos e esculturas expostas na entrada de seus palácios.

Do seu Cerrado, que deixa os gramados queimados na época de seca e florido com ipês amarelos de julho a agosto. Da Catedral no centro da capital, cujos anjos suspensos abençoam os seus visitantes em um dia de céu azul e/ou estrelado.

Brasília é uma cidade educativa, que celebra a pátria, a liberdade e a democracia. É também nova, divertida, que enche seu estádio com partidas de futebol do campeonato brasileiro e grandes shows internacionais. É uma cidade de avenidas extensas que cruzam a capital federal de sul a norte. Do lago que reflete as belezas do Cerrado – este representado pelos ipês roxos que florescem no mês de junho – e cujas margens são frequentadas por capivaras e carcarás que atacam os pedestres mais distraídos na defesa de seu território.

Brasília, capital da arquitetura e do urbanismo únicos. De Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Nauro Esteves, Marcílio Mendes Ferreira, Eduardo Negri, Milton Ramos e tantos outros representantes da arte de projetar e executar. Do sonho profético de Dom Bosco, surgiram as primeiras edificações, construídas com o suor de candangos que chegaram à futura capital federal e por aqui ficaram e formaram suas famílias.

Gerações de brasilienses que se encantaram com as belezas do descampado de terra vermelha batida que veio a se tornar uma cidade urbanizada e arborizada. Árvores frutíferas e dentes-de-leão são soprados com a leve brisa que paira sobre seus gramados, sobrevoados por exemplares das araras canindés.

Ela é sui generis. É de todos e para todos. Parabéns, Brasília, por nos encantar por 62 anos!