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02/01/2023ㅤ Publicado às 16:09

Edson Arantes do Nascimento e Oscar Niemeyer encontraram-se uma única vez na vida, na tarde do dia 4 de novembro de 2010 no escritório arquiteto em Copacabana no Rio de Janeiro. Foi um único encontro, mas um momento histórico que marcou a entrega de um projeto do arquiteto para um monumento que seria – mas não foi – construído em pátio do Museu Pelé em Santos.

Na ocasião, o arquiteto disse que “Pelé é um ídolo e nunca será esquecido. Ele é o jogador de todas as gerações e merece várias homenagens”. Os repórteres, então, quiseram saber de Edson se ele considerava Niemeyer o Pelé da Arquitetura. “Claro, mas aí eu fico como? O Oscar do quê?”, devolveu a pergunta, rindo. “Do futebol, caro Edson”, respondeu o arquiteto.

A obra consistia em uma esfera de sete metros de diâmetro, que funcionaria como uma espécie de memorial, e uma estrutura de 20 metros de altura, com um elemento vazado representando o famoso “soco no ar” que caracterizava as comemorações do Rei do Futebol nos gramados. O Museu Pelé foi inaugurado em 2014 durante a Copa do Mundo realizada no Brasil, mas o projeto de Oscar Niemeyer ficou no papel.

Aquele foi o único encontro de ambos, mas o jogador jamais esqueceu o arquiteto. Desde então foram diversas as postagens nas redes sociais no perfil @Pelé em homenagem a #oscarniemeyer. Em um deles, Pelé afirma que Niemeyer “é o GOAT da arquitetura”, usando a abreviação de “Greatest of All Time”.

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