Evento: Profissionais e estudantes discutem o papel do CAU no meio acadêmico durante o evento “As Escolas de Arquitetura e Urbanismo e o CAU/DF”
12 de junho de 2018 |
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Tarde produtiva para coordenadores, professores e estudantes de cursos de Arquitetura e Urbanismo de dez Instituições de Ensino Superior (IES) do Distrito Federal. Esse é o balanço alcançado com a realização do evento “As Escolas de Arquitetura e Urbanismo e o CAU/DF”, promovido na Universidade Caixa, no último dia 8 de junho, pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal, por meio de sua Comissão Permanente de Ensino e Formação (CEF-CAU/DF). “A troca de informações e experiências entre o Conselho e os representantes do meio acadêmico geraram ideias promissoras, que irão incrementar nossas ações de aproximação com esse público-alvo. Com certeza, novas oportunidades e parcerias surgirão a partir desse primeiro encontro”, resumiu a coordenadora da CEF-CAU/DF, Arquiteta e Urbanista Gabriela Tenorio.
Cerca de 50 pessoas participaram de mesas redondas separadas em três segmentos: professores, coordenadores e estudantes. Na dinâmica, um mediador da Comissão de Ensino e Formação (CEF-CAU/DF) apresentava oito tópicos a serem debatidos entre os integrantes de cada mesa. Ao final, foram expostos os resultados de cada discussão.
Os professores de cursos de Arquitetura e Urbanismo, por exemplo, sugeriram ações de maior aproximação com o Conselho, como a indicação de um representante das Instituições de Ensino Superior no CAU. Além disso, propuseram uma premiação para professores com boas práticas; a fiscalização da remuneração conforme titulação, e o incentivo à produção de publicações, com a criação de uma plataforma digital para divulgá-las.
Os coordenadores, por sua vez, solicitaram uma área destinada a eles no site do CAU/DF (www.caudf.gov.br) com a descrição dos procedimentos necessários para o registro desses profissionais no exercício da função, no Serviço de Informação do CAU – SICCAU. Ainda na página do Conselho na internet, propuseram a inserção de uma área destinada à divulgação de vagas de estágios para estudantes de Arquitetura e Urbanismo.
Por fim, os coordenadores revelaram a importância que é o incentivo, o apoio e a promoção da Educação Continuada e demonstraram sua preocupação com o avanço do Ensino à Distância (EAD) em Arquitetura e Urbanismo.
Participação Estudantil
A mesa redonda de estudantes foi a mais concorrida do evento. Cerca de 20 alunos relataram as experiências no curso de Arquitetura e Urbanismo de suas instituições de ensino e como o relacionamento com o CAU/DF poderia ser fortalecido. A aproximação da autarquia de centros acadêmicos, empresas juniores e escritórios-modelos foi uma das sugestões dadas pelos jovens. O estudante da Faciplac Deivid Muller Motta, por exemplo, propôs a realização de mais premiações que contemplem os Trabalhos Finais de Graduação (TFGs). Outros apostaram na ideia de uma feira de produções acadêmicas.
A criação de um CAU Jovem – iniciativa em que o meio acadêmico participa ativamente das atividades e discussões do Conselho – também foi vista como bons olhos pelos estudantes. “A ideia não é que o CAU seja procurado apenas depois que o estudante se forma para obter o registro profissional, mas que ele esteja presente desde o início, nos centros acadêmicos e nas rodas de debates”, afirmou a estudante Beatriz Vicentin.
Arquitetura na Prática
Os futuros profissionais que participaram do evento “As Escolas de Arquitetura e Urbanismo e o CAU/DF” levantaram outras relevantes questões do dia-a-dia do ensino nas universidades. Uma delas é a importância do contato com a prática profissional.
Levar um pouco o universo do mercado de trabalho para a sala de aula tem sido uma atividade realizada pelo CAU/DF ao longo dos seus seis anos de atividades, com aulas explicativas e palestras sobre temas abrangentes, desde legislação até conduta ética. Mas, os estudantes querem saber mais da rotina dos escritórios. “É preciso que as universidades cobrem dos seus professores experiências na prática de escritório. Quando o professor traz sua vivência para a sala de aula é outra coisa; desperta mais a curiosidade e a vontade de ir atrás”, justificou a estudante Serena Ferreira Costa.
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